Os preferidos
Os preferidos (pelo menos de alguém)
Num blog, alguém pedia sugestões de leitura para este ano, tendo em mente a meta de ler um por mês. Claro que comecei logo a divagar e respondi ao blog em questão com nomes de alguns dos meus autores preferidos. Mas para mim isso não chega e deu-me logo vontade de escrever de minha justiça, e de esmiuçar quais os livros que aconselharia e que fazem parte daqueles livros que salvaria em caso de incêndio. Como achei a coisa muito extensa para responder directamente à interessada, vou deixar aqui as minhas opiniões e quem sabe a própria lerá estas linhas.
Há neste momento muitos livros por essas livrarias fora, e bons, mas vou comentar alguns que raramente se vêem em montras ou prateleiras das livrarias.
Nesse blog a minha resposta foi Pearl Buck, Steinbeck, Leon Uris e o incontornável Eça.
Vamos trocar por miúdos; Pearl Buck, prémio Nobel em 1961,conhecedora da vida na China. Muitos dos seus livros são acontecimentos e relatos de vidas de lá. O primeiro que li foi “ Há sempre um amanhã” e apetecia-me obrigar toda a gente a lê-lo. Já foi relido mais que uma vez . É entranhável. Todos os outros (e são muitos) também são super aconselhados.
Steinbeck e as Vinhas da ira ou A leste do paraíso são incontornáveis, assim como o resto dos seus livros.
Leon Uris, e aqui tenho que confessar que há dois que me fascinaram, Mila 18 e Exodus. Quem gostar da época e dos acontecimentos da 2º Guerra Mundial vai adorar. O Haj também vale a pena, mas dos outros não fiquei fãn.
Por outro lado, há brasileiros fascinantes, Jorge Amado “Capitães de Areia”, Erico Verissimo “Olhai os lírios do campo”, ou José Mauro de Vasconcelos. Desafio quem quiser a não derramar lágrimas a sério ao ler “O meu pé de laranja lima” ou “Vamos aquecer o sol” Tenho um sobrinho que disse não querer que eu lhe emprestasse mais algum livro porque tinha chorado baba e ranho com o segundo.
Este é o meu contributo para sugestões de leitura. Mais adiante escreverei sobre outros. Aproveitem e leiam bem.