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livrosquesãoamigos

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Vamos falar de autoras. 

Por vezes este tipo de livros são conotados com histórias de amor, histórias para senhoras. Não sei se só serão lidas por senhoras, mas eu já tive os meus anos em que só lia romances de amor. O tempo passa e fui descobrindo e necessitando de diversas leituras, estas ficaram um pouquinho de lado, mas continuo a lê-las. São as leituras dos intervalos, são as leituras que me aliviam quando estou cansada ou quando as preocupações batem à porta e a cabeça não se concentra em grandes informações.

São como filmes que nos distraem, com enredos cheios de acontecimentos que nos conseguem abstrair o cérebro de outras inquietações.

Sveva Casati Modignani tem o poder de nos enredar em vidas elaboradas e leva-nos a torcer pelos personagens que vagueiam pelos livros à espera que tudo corra bem e que tenham um final feliz.

Não considero estas leituras muito delicodoces, mas também não têm o factor UAU que fazem com que um livro não nos saia da cabeça.

"O diabo e a gemada" é o primeiro livro autobiográfico em que a autora revela detalhes da sua infância. Se tivermos em conta que aconteceu no período da 2º Guerra Mundial, temos com certeza um bom testemunho da época.

O que diz a contracapa ;

Com uma descrição cuidada e rigorosa de pessoas, sabores e costumes, Sveva Casati Modignani devolve-nos um mundo, não tão longínquo, mas do qual estamos a perder memória. 

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Quando não te tenho, fazes-me falta.

Falta-me as tuas histórias, o teu cheiro, o teu toque, o teu aconchego, a tua silenciosa companhia que sabe tão bem.

Tanto me faz que sejas grande ou pequeno, gordo ou magro, a cor, é o que menos me importa, desde que me fales à alma e me digas coisas interessantes. Desde que me ensines alguma coisa, desde que me surpreendas com coisas novas ou não tão novas mas que eu ainda não sabia.

Contigo, não existe o tempo, sinto-me feliz, e sinto que tenho o mundo nas mãos.

Quando não te tenho, fazes-me tanta falta...amigo livro.

12 Abr, 2021

Ler é...

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Já fui muito chata na minha vida ( há quem diga que ainda sou) em relação aos livros. Eu queria mesmo que toda a gente lesse este e aquele livro que eu tinha adorado, e ficava realmente aborrecida porque não via interesse do outro lado.

Com o tempo desisti, não querem, não leiam, são vocês que perdem. 

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Adoro livros sobre tudo o que diga respeito aos mesmos, livros que falam de outros livros, que nos fazem cócegas quando referem títulos que ainda não lemos.

 

  -  A livraria dos destinos  -  Veronica Henry

Este livro é trabalhado como uma bela colcha de renda, com um belo entrançado de vidas e histórias de pessoas com quem vamos convivendo e que nos vão emocionando ao longo das suas páginas. Na livraria Nightingale Books serve-se romance e a cura para um coração partido, solitário ou apenas a precisar de uma palavra.

Entrar na Nightingale Books era como recuar no tempo. Adorava as janelas salientes, o tinido da sineta quando entrava e o cheiro - um perfume bastante masculino, uma mistura de madeira e pergaminho, tabaco de cachimbo, sândalo e verniz que se acumulara ali ao longo dos anos.

Há um livro para cada pessoa, ainda que elas possam acreditar no contrário, um livro que nos toca a alma.

Afinal era por isso que as pessoas liam. Porque os livros explicavam coisas: o modo como pensávamos, como nos comportávamos, e nos faziam tomar consciência de que não estávamos sozinhos na forma como agíamos ou nos sentíamos.

 

 Os livros do final da tua vida  -  Will Schwalbe

Este é um livro recheado de leituras e inspiração quando um filho e uma mãe formam um "clube de leitura" que os aproxima, à medida que a vida dela se acerca do fim. Foi uma leitura sofrida e ao mesmo tempo de admiração pela maneira como alguém pode encarar a sua própria morte. Este livro é a história verídica de Mary Anne Schwalbe.

O que estás a ler? - É esta a pergunta que Will coloca à mãe, na sala de espera de um hospital. Em 2007, Mary Anne regressou de uma acção humanitária no estrangeiro sofrendo do que os médicos acreditavam ser um tipo raro de hepatite. Meses mais tarde, foi-lhe diagnosticado um cancro no pâncreas em estado avançado.

...contemplei o quarto dos meus pais e observei a minha mãe a descansar pacificamente. Estava rodeada de livros, eram os companheiros e mestres da minha mãe. Tinham-lhe mostrado o caminho, e ela podia olhar para eles ao mesmo tempo que se preparava para a vida eterna que, como ela acreditava, a aguardava. Que consolo se poderia retirar da contemplação de um inanimado e-reader?

 

Espero que fiquem com uma vontade louca de ler estes livros depois destas pequenas amostras, porque vale a pena.