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livrosquesãoamigos

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Jodie Picoult  -  n. 1966

Escritora norte-americana, vencedora do Prémio New England Bookseller de ficção em 2003.

Jodie apresenta-nos problemas e casos de todo o ser humano. Normalmente, chegam às barras do tribunal e é-nos descrito as incongruencias da justiça perante a luta e o sofrimento dos réus.

Os casos podem ser de qualquer um de nós, são sempre fortes e tocantes e fazendo parte de realidades que felizmente, muitos de nós não chegaremos a conhecer.

O último que li "Uma verdade simples" enquadra-se numa realidade que não sendo a nossa, torna-se uma aprendizagem sobre outros povos, outras religiões.

Fica um pouco da sinopse.

A descoberta de um bebé morto num celeiro dos Amish abala profundamente a comunidade. Mas a investigação policial conduz a uma chocante suspeita: há provas circunstanciais que sugerem que foi Katie Fisher, uma jovem amish solteira de dezoito anos, que se julga ser a mãe do bebé, que lhe tirou a vida. 

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A Leste das Montanhas   -   David Guterson

Ben Givens, viúvo e médico reformado, com um cancro de cólon a limitar-lhe a vida, decide fazer uma última viagem à terra onde nasceu, pelas montanhas do estado de Washington. Assim regressa aos pomares da sua infância, com uma ideia fixa.

Esta viajem é co-protagonista do livro, ela e os sentimentos e decisões de um homem cansado.

Ben recordou que em Itália, ele e Rachel dormiram entre filas de macieiras na planície de Po, profundamente inseridos no frio e na escuridão dos pomares, e lá se beijaram com a tristeza dos recém-casados que sabem que os seus beijos são demasiado comoventes e sensíveis e que a sua felicidade está sujeita, como todas as coisas, à passagem do tempo, que sem remorsos destrói o que mais se deseja e penetra em tudo o que é belo.

 

A desumanização  -   Valter Hugo Mãe

Num cantinho da Islândia, no meio de montanhas e fiordes, quase isolados do resto do mundo, a vida acontece. 

Acontece a morte, o amor, a ilusão, a incompreensão, a busca por algo que não chega.

A escrita de Valter é etérea, volátil como os sentimentos da gémea menos morta. Dentro dum sofrimento latente, vive-se o possível, vive-se os dias a sonhar com algo...

Não ler, pensei, era como fechar os olhos, fechar os ouvidos, perder sentidos. As pessoas que não liam não tinham sentidos. Andavam como sem ver, sem ouvir, sem falar. Não sabiam sequer o sabor das batatas. Só os livros explicavam tudo. As pessoas que não leem apagam-se do mapa de Deus. Eu disse.

Mais tarde, também eu arrancarei o coração do peito para o secar como um trapo e usar limpando apenas as coisas mais estúpidas.

 

Estas foram as leituras possíveis neste verão, mas, valeram a pena.

Boas leituras.

 

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Depois de um ano sem Feira (para mim) eis que o dia de lá voltar chegou!

Fui convicta de que só compraria livros a bom preço, e creio que consegui. Comprei 12 livros (aqui faltam os dois do Wally que já estão com os meus netos).Cada livro ficou em média, por menos de 10 euros. Outros havia que me piscaram o olho, mas sem descontos, o que me fez virar-lhes a cara, com muita pena minha. 

Só ontem, domingo, naquelas curtas horas antes de ir trabalhar, é que consegui dar-lhes uma vista de olhos como deve de ser, e fiquei muito orgulhosa das escolhas feitas. A vontade de trabalhar já era muito pouca, depois de ter os livros na mão passou a ser nenhuma, mas fui trabalhar...agora, é só esperar pela calmaria do Inverno para poder usufruir da sua leitura.

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