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livrosquesãoamigos

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E assim fiz magia, a bem da minha sanidade mental, durante o Verão consegui ir lendo umas coisas que agora vos apresento em forma de opinião.

"As colinas da ira"   -   Leon Uris

Há muitos anos atrás, alguém me emprestou "Mila 18" e "Exodus", os melhores livros de Leon Uris. A partir daí não perdi os livros que encontrei deste autor. Sem dúvida que aqueles primeiros são os melhores, mas dentro do tema "2º Guerra Mundial" todos valem a pena.

Naquele momento, ao descer as montanhas, um novo desejo de escrever o invade...Escrever acerca daquela gente maravilhosa, esplêndida, de que nunca supusera a existência. Aquela gente que enfrenta uma tragédia esmagadora sem derrotismo, com a esperança no coração. Gente de vidas generosas e sem complicações. Encontrara naquelas montanhas o segredo da verdadeira nobreza do homem, e deseja proclamá-la da única forma que conhece: com a sua máquina de escrever.

 

"O olhar de Sophie"   -   Jojo Moyes

Uma leitura que nos leva por outros lados e nos alivia o dia a dia. Entre a 1º Guerra mundial e o tempo presente, um quadro une duas mulheres na determinação de lutar pelo que mais amam.

Não sei por quanto tempo ficámos ali sentados. Para ser sincera, as horas evaporaram-se na conversa e no calor do álcool. O Kommandant queria saber tudo sobre a vida de um artista em Paris. Que tipo de homem era Matisse? A sua vida era tão escandalosa como a sua arte?

 

"Continua desaparecida"   -   Chevy Stevens

No dia em que foi raptada, Annie de 32 anos, tinha três tarefas a cumprir: vender uma casa, esquecer uma discussão infeliz que tivera com a mãe e ir jantar com o namorado...Intercalada com a história decorrida no ano em que foi prisioneira de um psicopata nas montanhas, narrada nas sessões que tem com a sua psiquiatra, surge a história do que se seguiu à sua fuga.

Ainda temos tempo, mas eu terminei. E, sim, eu sei que na próxima semana não temos consulta por causa do Natal. Tanto me faz. Preciso de um descanso desta porcaria. Para lhe contar o que se passou, tenho de viajar até lá. A negação é muito mais fácil. Pelo menos posso tentar iludir-me assim...por um breve instante. Evitar esta merda é como um rio enfurecido. Começam por passar gotas de água através das fendas e, quando se dá por isso, a porta vai ceder?

 

" Dezassete histórias perdidas"   -   Somerset Maugham

Este livro é constituído por dezassete contos escritos nos primórdios da carreira de Somerset, aquando da sua permanência em Espanha, onde foram publicados. Considerando-os pouco amadurecidos, o autor decidiu não os reeditar. Não pensando da mesma maneira, o organizador desta edição, Craig Showalter, em 1969 conseguiu convencer os testamenteiros a autorizarem a sua reunião. Em boa hora isso aconteceu.

- Aos domingos, o Sr. Clinton vestia as suas roupas de ver a Deus e , encabeçando a pequena procissão formada pela Sra. Clinton e os dois filhos, ia à igreja, de livro de rezas e hinário na mão.

-Agora porém, quando contemplava as nuvens e o sol a esconder-se por entre elas, já não via deus, mas sim a planície deserta, a esterilidade daquele chão... E perguntou a si próprio: - E porque é que há-de existir um Deus? Mas logo, agarrando a cabeça com as duas mãos, gritou: - Meu Senhor, que disse eu?!

- Sentaram-se. E o jantar começou. O Sr. O´Donnel era sempre boa companhia, mas, daquela vez, excedeu-se a si próprio: foi alegre, fantástico, espirituoso: teria sido capaz de manter uma mesa inteira a contorcer-se de riso, mas o príncipe nem uma vez mostrou os dentes num sorriso.