Há sempre um amanhã
Este livro acompanhou-me na minha adolescência. Foi lido e relido com muito carinho. Foi oferecido em aniversários de amigas, e emprestado quase à força, tal a vontade que eu tinha que todos o lessem. Mas, a paixão por livros não se obriga, nasce naturalmente.
Tenho todos os livros de Pearl Buck editados em Portugal, o primeiro que li foi " A flor oculta", este foi o segundo e tocou-me profundamente. Apesar de não ser cor de rosa, tem doçura, tem alma, tem vida e tem esperança.
Acompanhamos Joan Richards nos anos 20 do séc. XX, em Middlehope, Pensilvânia oriental, Estados Unidos da América. E como de menina passa a mulher numa vida turbulenta e cheia de dor, com um final extraordinário que em nada lembra a jovem do inicio.
Sem dúvida um dos livros da minha vida.