Conduz o teu arado sobre os ossos dos mortos
Olga Tokarczuc - Conduz o teu arado sobre os ossos dos mortos.
Numa remota aldeia polaca, onde o inverno é isolado e extremo, senti-me bem. Li o livro devagar, sem pressas, porque soube bem assim. Viver não custa, o que custa é saber viver, e as escolhas do ser humano têm uma razão de ser. Realçando a natureza e o respeito pelos animais, vivemos com a excentricidade de Janina, de quem gostaria de ser amiga. Um final surpreendente, ou talvez não tanto...
De vez em quando, apetecia-me ir à igreja e aí ficar tranquilamente sentada entre as pessoas. Gostava do facto de as pessoas se reunirem e de não terem que falar umas com as outras. Se pudessem falar, começariam imediatamente a dizer disparates, a contar mexericos, a inventar coisas e a exibir-se.
Muito bom.