Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

livrosquesãoamigos

livrosquesãoamigos

20210326_112442.jpg

 

Adoro livros sobre tudo o que diga respeito aos mesmos, livros que falam de outros livros, que nos fazem cócegas quando referem títulos que ainda não lemos.

 

  -  A livraria dos destinos  -  Veronica Henry

Este livro é trabalhado como uma bela colcha de renda, com um belo entrançado de vidas e histórias de pessoas com quem vamos convivendo e que nos vão emocionando ao longo das suas páginas. Na livraria Nightingale Books serve-se romance e a cura para um coração partido, solitário ou apenas a precisar de uma palavra.

Entrar na Nightingale Books era como recuar no tempo. Adorava as janelas salientes, o tinido da sineta quando entrava e o cheiro - um perfume bastante masculino, uma mistura de madeira e pergaminho, tabaco de cachimbo, sândalo e verniz que se acumulara ali ao longo dos anos.

Há um livro para cada pessoa, ainda que elas possam acreditar no contrário, um livro que nos toca a alma.

Afinal era por isso que as pessoas liam. Porque os livros explicavam coisas: o modo como pensávamos, como nos comportávamos, e nos faziam tomar consciência de que não estávamos sozinhos na forma como agíamos ou nos sentíamos.

 

 Os livros do final da tua vida  -  Will Schwalbe

Este é um livro recheado de leituras e inspiração quando um filho e uma mãe formam um "clube de leitura" que os aproxima, à medida que a vida dela se acerca do fim. Foi uma leitura sofrida e ao mesmo tempo de admiração pela maneira como alguém pode encarar a sua própria morte. Este livro é a história verídica de Mary Anne Schwalbe.

O que estás a ler? - É esta a pergunta que Will coloca à mãe, na sala de espera de um hospital. Em 2007, Mary Anne regressou de uma acção humanitária no estrangeiro sofrendo do que os médicos acreditavam ser um tipo raro de hepatite. Meses mais tarde, foi-lhe diagnosticado um cancro no pâncreas em estado avançado.

...contemplei o quarto dos meus pais e observei a minha mãe a descansar pacificamente. Estava rodeada de livros, eram os companheiros e mestres da minha mãe. Tinham-lhe mostrado o caminho, e ela podia olhar para eles ao mesmo tempo que se preparava para a vida eterna que, como ela acreditava, a aguardava. Que consolo se poderia retirar da contemplação de um inanimado e-reader?

 

Espero que fiquem com uma vontade louca de ler estes livros depois destas pequenas amostras, porque vale a pena.

23 comentários

Comentar post