O Fio da Navalha - Somerset Maugham Como é que ainda não tinha pegado neste livro? Comprado há um bom tempo no meu alfarrabista, esperava e desesperava a sua vez. Quando um dia desta semana peguei nele, fiz um esforço hercúleo para o largar, porque infelizmente a vida não é só isso, mas tenho pena. Lógico que não descansei enquanto não o li todinho. Pensei que seria um livro pesado, talvez com problemas existênciais fortes, mas sinto-o como confortável, ponderado, focando (...)

  "Depois, compreendi, era o modo silencioso das conversas. Todos os livros são conversas que os escritores nos deixam. Podemos conversar com Camões, Shakespeare ou Machado de Assis, mesmo que tenham morrido há tantos anos. A morte não importa muito para os livros." - Valter Hugo Mãe.

No dia mundial do livro vou homenagear os nossos livros. Os livros que têm a assinatura dos bloguers do sapo. A minha pequena e preciosa colecção de obras escritas por colegas deste cantinho à beira net plantado. Algumas são simples mas valiosas participações, o que não tira algum valor. Sei que este número vai aumentar a pouco e pouco. Há por aí letras, palavras e frases a acabar de se pentear para poderem sair à rua e mostrar a sua beleza. Darei conta disso quando chegar a altura. (...)

  Mais uma bela obra de um dos nossos vizinhos deste mundo dos blogs, desta vez, O sítio do corvo. Neste livro vamos até Luanda durante a guerra colonial dos anos 60.  Numa linguagem cuidada e decidida vivemos os tumultos e as paixões da época, relatadas com um realismo que nos faz sentir as dificuldades de quem viveu uma guerra dura. O onde são as quentes noites de uma pequena vila no norte de Angola, O quand (...)

A pedido do nosso amigo e vizinho  José  vou tentar dar a minha opinião (adoro opinar) sobre se quem escreve na blogosfera poderá ser chamado de escritor. Mas antes vou-me fazer de parva, e armar-me em esperta (?) para tentar explicar o que eu entendo por escritor. Para se ter o epíteto de escritor, terá que se saber escrever (certo?), isto apesar de algumas pessoas que não sabem sequer escrever, serem (...)

Hoje é dia dos meus amigos, velhos amigos! Desde que me conheço, sempre me acompanharam. Na solidão do meu quarto, do meu canto, foram sempre a melhor companhia que tive. Depois cresci e nunca os deixei nem eles a mim. Dividi as minhas atenções entre as minhas pessoas e eles e nunca ninguém se zangou, houve sim, uma saudável convivência. Espero tê-los sempre comigo, mesmo quando me faltarem ao lado as minhas pessoas, quando tiver que ficar em casa sem afazeres profissionais, com (...)