Esta é uma das estantes cá de casa. O antes e o depois desta confusão toda. - Antes; Quando me reformar vou ler os livros que tenho aqui à minha espera. Ou, ai! se eu pudesse ficar em casa a ler descansadinha. - Depois; Raios, não consigo concentrar-me. Estava a ler um livro "Charlotte Gray" de Sebastian Faulks, que tive que largar a meio. É um livro lento, morno, e o que eu preciso agora é de livros com movimento, activos, que me prendam. Continuarei com ele mais (...)
Ler um livro no quintal, com as pernas ao sol. Grata pelo livro, pelo sol e pelo quintal. Grata pelo perfume da trompeteira, se pudesse guardava-o num frasquinho.
Ontem fiz 36 anos de casada. Como se de propósito, foi o dia em que o livro da Catarina chegou cá a casa. Claro que já o li, 95 páginas de uma história de amor muito mais comum do que se possa pensar. É um livro muito bem conseguido, concentrado no que quer dizer, e quer dizer muito, e creio que de leitura obrigatória para muitíssimos casais. Com já referi, fiz 36 anos de casada, e reconheço o problema representado (...)
Estou a ler no meu sofá, com uma mantinha a cobrir-me. Recebo a luz que chega por detrás das minhas costas, através da porta que dá para o exterior. Não há sol, o céu está cinzento, algodão sujo, mas apaziguador. Há um silêncio em toda a casa, e fora dela também. Há um sossego murmurante que me faz bem à alma, ao espírito e ao cérebro. Bem-vinda paz, amo-te!
A doçura de Mia Couto é extravasante. Todas as letras são suaves, todas as palavras como que murmuradas, em vez de escritas. Já tinha lido "Venenos de Deus, Remédios do Diabo" e ficado presa da sua escrita, das suas histórias, das suas amendoadas histórias. "Na berma de nenhuma estrada" é um livro de contos, bem pequeninos, alguns deles com o seu quê de magia. Atentem bem nestes inícios de alguns deles: _ Era uma vez o menino, tão minimozito que todos os seus dedos eram (...)
Treze dias para acabar um livro? Estou a perder qualidades, e a culpa é do blog. O tempo que passo aqui não estou a ler, e aqui está a prova! Mas, ok, não posso considerar que seja tempo perdido, porque ao contrário do FB, este é tempo aproveitado. Gosto imenso de a pouco e pouco ir descobrindo ideias (umas um pouco mais loucas do que outras), opiniões e sentimentos que andam à solta nas teclas de pessoas, que embora não conhecendo pessoalmente, vou aprendendo a conhecer através (...)